Por Maria Clara Melchioretto. , segunda-feira, 26 de julho de 2010 21:50

Errei.
Culpei sem poder culpar, culpei pra escapar da minha parcela de culpa. A mesma, aliás, a de todas as vezes, desde sempre.
Eu guardei, eu escondi, eu omiti.
E consegui respirar.
Mas o erro veio à tona, brotou na minha própria pele, e ficou.
E na minha cabeça, carregarei cem quilos de consciência, Merecidos, mas que agora não pesam um décimo do arrependimento e da amargura que aqui vivem como vermes, se alimentando do que resta do meu coração.
Errei e levarei.
Até que eu possa usar da piedade, até que eu possa ouvir sim, até a coragem erguer minha cabeça, e me fazer pisar em tudo o que sobrou.
Até que eu me livre do inferno.
Até que eu me sufoque de erros.
Até o fim.
Perdão.

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