Por Maria Clara Melchioretto. , quarta-feira, 23 de novembro de 2011 21:38

Preciso urgentemente sair desse lugar,
Dessa rotina tóxica,
Dessas pessoas e amores perdidos,
Esquecidos, proibidos,
Dos meus sonhos,
Dos meus fracassos.
Não sou forte como pensei.
E não preciso de frases de superação e auto ajuda,
tampouco me importam.
Quero ir embora e preciso ir embora.
Não é descaso,
É asma.
Não consegui me adaptar à poluição.
E nem vou.


Sou forte, sou por acaso.

Por Maria Clara Melchioretto. , segunda-feira, 21 de novembro de 2011 18:46

Só estou triste,
Não morta.
Ninguém disse que seria fácil jogar o próprio sonho no lixo.
E não é.
Acabou, mas ainda tenho muito para correr.
E vou.
O tempo não para, meu amor.

Senhoras e Senhores,

Por Maria Clara Melchioretto. , quarta-feira, 2 de novembro de 2011 20:47

Deixo aqui os meus sinceros agradecimentos à todos aqueles que algum dia desejaram o meu fracasso, provocaram o meu ódio, me feriram e me decepcionaram.
Agradeço à hipocrisia, aos dias de paz que vocês me tomaram, à todas as mentiras que me disseram, e às lágrimas e gritos que me arrancaram.
Agradeço, também, àqueles que preferiram se privar dos melhores momentos da minha vida, apenas por opção, preguiça, ou qualquer outro motivo inerte e estúpido, me fazendo, muitas vezes, perder a fé que eu levava em mim mesma.
Muito obrigada, mas eu já caí um milhão de vezes. Me recuso a aceitar essa situação novamente, pois o meu único propósito, daqui em diante, é me reerguer com todas as pedras que vocês me atiram.
E se não for o suficiente para vocês, continuem.
Mas tragam um exército.
À vocês, meus caros, muito obrigada e uma boa noite.

Por Maria Clara Melchioretto. 19:40

Uma hora a gente teve que se encontrar,
Como dois passageiros que se encontram toda a manhã no trem.
Virou rotina.
Eu vou pro meu caminho e você vai pro seu.
E a história acaba no final do dia.
Fim.