Por Maria Clara Melchioretto. , quinta-feira, 29 de julho de 2010 11:16
E é por essas e outras que a minha saudade faz lembrar de tudo [...]
Só assim sinto você bem perto de mim, outra vez.
E é por essas e outras que a minha saudade faz lembrar de tudo [...]
Só assim sinto você bem perto de mim, outra vez.
" Eu as vezes tomo uma pequena dose do passado quando vejo uma foto, sinto um cheiro, sinto seu beijo... Que é como se todo mal do mundo acabasse, como se não houvesse mundo, apenas eu e você.
E aí acaba.
O pra sempre, sempre acaba."
28 de Julho de 2010, Murillo Cesar, adaptado.
Só falta a chuva pra ficar perfeito.
Errei.
Culpei sem poder culpar, culpei pra escapar da minha parcela de culpa. A mesma, aliás, a de todas as vezes, desde sempre.
Eu guardei, eu escondi, eu omiti.
E consegui respirar.
Mas o erro veio à tona, brotou na minha própria pele, e ficou.
E na minha cabeça, carregarei cem quilos de consciência, Merecidos, mas que agora não pesam um décimo do arrependimento e da amargura que aqui vivem como vermes, se alimentando do que resta do meu coração.
Errei e levarei.
Até que eu possa usar da piedade, até que eu possa ouvir sim, até a coragem erguer minha cabeça, e me fazer pisar em tudo o que sobrou.
Até que eu me livre do inferno.
Até que eu me sufoque de erros.
Até o fim.
Perdão.
Aparece, entra no meu lar, leva o que há de bom, leva o que eu consegui terminar.
Fala que não, não é nada, não somos nada, não quero nada.
E volta. E leva tudo. No meu jardim, planta falsas esperanças, até saudade, e sem querer, deixa cair uma semente de ódio.
Agora diz que sim. Repetidamente. Insiste, diariamente. E volta novamente. Cuida do meu jardim, cuida da minha casa, cuida de mim.
E vai embora. Nem deu notícias, até agora.
Nem sei se volta. Nem sei porque veio. Pra causar um estrago imenso, pois causou.
Deve estar roubando algum outro coração, alguma outra boca, alguma outra paz, alguma outra.
Vou queimar as pétalas de saudade, de ódio e etc, e agora não adianta. Porque nem sem essa fumaça, eu respiro mais.
E quando eu estiver no alto, não me peça pra pular. De novo.
Às vezes eu paro pra pensar nisso tudo.
E isso me tira a paz, até.
Será que isso tudo vai acabar quando eu conhecer alguém novo, e vice-versa? Os amigos em comum, as coisas, as ligações e preocupações... Isso é só agora? Isso vai acabar?
E aí?
Eu acho que eu vou ter que descobrir sozinha. Se for, vai ser difícil desgrudar isso da vida. Uma parte eu descolei, um pouco... Parece até um velcro, eu vou arrancando, e puxando, só que é difícil manter... Um toquinho de leve faz grudar tudo novamente...! Dá pra colar de novo, mas vai ficando cada vez mais gasto. É... É uma comparação legal com essas coisas da vida.
E eu não sei mais, então. Eu não tenho mais planos, mais defesas, nem tanto velcro assim.
Eu vou me sentar, e esperar, pra ver o que vai acontecer.
Bom, não estou conseguindo entra no orkut, nem no msn,
então se vocês quiserem falar alguma coisa, conversar, encher o saco, contar uma piada ou sei lá,
me mandem um email, ou me liguem, ou passem aqui em casa.
Ta bom?
Só pra não perder o contato!
Beijinhos!
Odeio escrever em primeira pessoa, assim, tão eu, tão rápido, sem nada, sem graça.
É porque quando eu estou tão inspirada, tão vivida, tão cheia de emoções... Não sai nada, tipo um nó na garganta.
É que hoje o dia foi cheio. Cheio de amor, de lágrimas, de saudade, de risos, de amizade. O problema é que uma hora tem que acabar. Infelizmente. O relógio foi rodando, andando, as horas passando, e tudo também, indo embora, indo e indo... Não sei se é pra sempre...
É que eu quero que não seja. Aliás, a única coisa que eu quero é que isso nunca acabe, sabe, que continue, de todas as maneiras possíveis, no amor, na amizade, no ódio, no altar, na morte... Porque quero ouvir uma notícia, ter uma lembrança, ler um email, só não quero que vocês sumam, ou meio que me esqueçam... Sabe, isso é bem triste.
E eu to esperando, né. Eu to aqui, não estou reclamando, se você não demorar muito, eu posso te esperar a vida inteira. Só se você quiser. To esperando você passar, de carro, a pé... E eu tenho até medo de te encontrar, de gostar, de querer e fingir não querer. To aqui só pra te ver, só pra te ter um pouquinho mais perto de mim, mesmo que tão longe.
Eu sei que você foi embora,
Mas eu sei que você vai voltar.
E não se preocupa, eu não estou cheia de esperanças ou ilusões. É porque eu sei mesmo. Talvez não hoje, nem amanhã, depois... Talvez não seja um dia próximo do que eu queira, e talvez até você não queira, mas vai. Vai voltar. Anote, pra não esquecer. Pode acreditar.
Por exemplo, eu acredito e estou feliz, vou conhecer pessoas novas, errar em escolhas novas, mas e daí? Quando o mundo acabar será você e eu, mais um vez.
Então é isso,
até mais!
Hihi
:)
É uma coisa.
É um aperto,
Uma falta,
É a hora que não passa.
É o trem que passa, que demora pra passar.
É a lembrança,
É a felicidade,
É a vontade e o desespero,
É o apego,
A lágrima.
É você,
São vocês,
As músicas,
E as mesmas velhas coisas.
É o agora,
É o que já foi,
Mas nunca é o que virá,
Nunca chega, nunca vem!
É o que eu mais tenho,
É no coração,
E na cabeça.
E nos braços.
E nos lábios.
E nos olhos.
E é sempre.
...
É a saudade.
Você pensa que faz o quer... Não faz.
E que quer fazer o que faz... Não quer.
Tá pensando que Deus vai ajudar...? Não vai.
E que há males que vêm para o bem... Não vêm.
Você acha que ela há de voltar... Não há.
E que ao menos alguém vai escapar... Ninguém!
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