Por Maria Clara Melchioretto. , segunda-feira, 30 de agosto de 2010 20:22

Você tem a sua vida social hiperativa, na sua balada, nos seus passeios, com seus um milhão de amigos, tomando mais um gole, dando mais um trago. Você e a sua agenda lotada, ouvindo as suas músicas idiotas repetitivas, com o seu jeito, com as suas palavras, com as suas fotos e frases tão cansativas e clichês... Você e seu tempo livre, espumando felicidade, jogando charme no msn, ou derramando charme pelas ruas, com cantadas baratas, sorrisos falsos, palavras ao vento, ou qualquer coisa tão forte quanto papel molhado. Você e essa sua máscara sorridente, maquiada, produzida e atraente, roubando amor por aí, de qualquer pessoa, por aí, iludindo mesmo, sabe?
Ah eu...? Não, não se preocupe... Eu estou por aqui, só esperando... Ás vezes eu espero o tempo passar, às vezes eu espero a morte chegar, ás vezes eu espero o microondas apitar, eu espero isso ás vezes... Mas olha, eu sempre espero você voltar, você ligar, você aparecer, você mandar um email, você parar pra pensar, você me chamar, você sentir minha falta... Sabe, eu sempre espero. E eu estou colecionando os meus pedaços, juntando, e esperando novamente alguém aparecer e pisar ou destruir e cuspir em tudo de novo, eu estou aqui esperando, então não se preocupe ^^ Eu tenho amargura, ódio, orgulho, e sou suficientemente irônica pra não precisar mais das suas migalhas. Disponha.

Por Maria Clara Melchioretto. , segunda-feira, 23 de agosto de 2010 18:42

Eu sou Maria Clara Grativol Melchioretto, chata, implicante, inconveniente, estressada, irritante, detalhista, obsessiva, ciumenta, possessiva, desesperada, louca, suicida, depressiva, doentia, desequilibrada, paranóica, impaciente, impulsiva, neurótica, egoísta, sem nenhum controle de meus atos e vontades, curiosa, imprevisível, teimosa, autoritária, nervosa, orgulhosa, ansiosa, rebelde, birrenta, briguenta, falante, gritante aliás, sociável, comunicativa, desajeitada, carinhosa, caridosa, cuidadosa, preguiçosa, amorosa, romântica, sincera, atenciosa, extrovertida, ousada, pecadora, apressada, independente, inconsequente, alternativa, perdida, medrosa, insegura, sensível, intensa, down, fraca, indecisa, confusa, instável, irrealista, e asmática.
Que tal?

Por Maria Clara Melchioretto. , quarta-feira, 18 de agosto de 2010 23:19

Brindei a vida até o último gole.
Agora estou vomitando a alma.



Por Maria Clara G. Melchioretto.

Pra você de novo.

Por Maria Clara Melchioretto. , terça-feira, 17 de agosto de 2010 18:33

Eu queria ver no escuro do mundo onde está tudo o que você quer,
Pra me transformar no que te agrada,
No que me faça ver quais são as cores e as coisas pra te prender...
Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa...?
Às vezes te odeio por quase um segundo, depois te amo mais.
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
que não me deixa em paz!
Quais são as cores e as coisas pra te prender?

Por Maria Clara Melchioretto. , quinta-feira, 12 de agosto de 2010 22:28

Meu Deus...
Foi só naquele último olhar, naquele último segundo,
Foi só naquele desespero maldito que eu consegui ver todo o amor que eu não tinha percebido. Todo aquele amor que eu nunca tinha visto antes, naquele silêncio infernal.
Meu Deus... O que é que eu vou fazer com toda essa saudade? Onde é que eu vou guardar todos os meus pedaços, hein? O que eu faço com o que está sobrando da minha vida, Deus, o que eu faço com isso?
O meu muro das maravilhas caiu, desabou.

Amanhã

Por Maria Clara Melchioretto. , quarta-feira, 11 de agosto de 2010 22:25

Eu tenho medo.
Eu temo a hora em que essa dor vai voltar, e eu sei que ela vai voltar e eu sei que ela está chegando.
Eu não quero que isso aconteça.
Eu nem respiro, eu só aguardo esse novo "julgamento", eu sei que eu sou culpada, e novamente vou ter que pagar por escolhas erradas.
Eu tenho medo e nós na garganta.
Eu tenho medo de tentar, eu tenho medo de cair, de falhar. Eu tenho medo de ter que encarar, sentir, fugir, e sofrer escondida. Tudo de novo.
Eu tenho medo que minha cabeça exploda, eu não sei o quanto eu ainda aguento.
Eu tenho medo de abrir os olhos todos os dias, e o medo me segue a cada passo.
Eu procuro paz, eu procuro alívio, e quando chego perto; de um lado você, do outro o abísmo.
Eu não peço paciência, não quero nem mesmo amor,
Só quero força e uma nova arma, pra entrar nessa luta de novo. Eu sei que eu vou perder, mas eu vou morrer tentando.

Por Maria Clara Melchioretto. , sábado, 7 de agosto de 2010 16:38

Não adianta eu implorar por amor, eu entregar minha vida, ignorar os seus erros e me arrepender amargamente dos meus... Do que adiantou tentar me amar, tentar aprender a me amar, se você sabe que não dá, que não quer...? Do que adianta você saber e continuar errando...? Do que adiantou você voltar se você vai embora, se você sempre quis ir embora? Do que adiantou eu ouvir todas essas músicas, do que adiantou eu sentir saudade, do que adiantou eu chorar antes se eu vou ter que chorar de novo agora? Me diga, do que realmente isso adiantou?


De nada.


Todo o esforço de tanto tempo, todas as lembranças e palavras ao vento... Não adiantaram nada.


Nada.


Mas o que é isso, disponha.

Lama

Por Maria Clara Melchioretto. , sexta-feira, 6 de agosto de 2010 09:42

Não, não dê mais tantas voltas.
Todo esse teatro não impressiona, por maior que seja sua recompensa.
E nada adianta, depois, se lamentar, por menor que seja sua displicência.
Ou volta, ou vai embora, meu amor,
Mas sem ameaças ensaiadas na frente do espelho.
E tira essa lama das botas antes de me dar as costas.